“Falar é uma necessidade, escutar é uma arte” – Goethe

Certa vez recebi um feedback positivo da minha liderança sobre minha habilidade na escuta ativa.

Ela elogiou meu hábito de falar “ok”, “entendo”, “certo” durante a fala do cliente, demonstrando interesse genuíno e atenção plena ao que está sendo dito.

Não me pegou de surpresa porque esse hábito eu construí com o tempo, trabalhando com atendimento há mais de 5 anos, mas fiquei bem satisfeita de tê-lo reconhecido, pois para algumas pessoas pode ser um mero detalhe na comunicação.

Já falei por aqui que sou perfeccionista – no bom e no mau sentido, depende do contexto – e sei como esses detalhes podem impactar no conjunto da obra na comunicação, seja ela no trabalho ou na vida pessoal.

Escutar mais, sem necessariamente pensar na sua resposta enquanto o outro está falando, te dá mais clareza sobre o que está sendo discutido e sobre as necessidades do outro.

Um hábito que ainda gostaria muito de evoluir é o de não precisar responder no segundo seguinte. (Quem fala comigo no WhatsApp sabe que lá eu não sou nada assim)

Temos a mania de querer responder exatamente no fim da fala do outro, mas às vezes um ou dois segundos de silêncio são suficientes para organizar os pensamentos e se expressar de maneira mais assertiva.

Pra mim, uma pessoa que pausa antes de falar é uma pessoa confiante, que sabe o que está fazendo.

Termino essa reflexão com um pedido: escutem mais. Deixe o outro falar.

É muito importante, sim, expor sua opinião. Mas com tanta gente no mundo querendo só falar, acabamos deixando de escutar o outro, impedindo a real conexão de ideias.

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